A foto ao lado é de uma colônia de cupins na caixa de medidor de luz, em uma casa localizada em Nova Friburgo (RJ). Mesmo sendo uma área com uma boa cobertura vegetal (sem degradação ambiental), os cupins, que são caracterizados por sua instalação em troncos de árvores, escolheram a caixa de luz. Por qual motivo?
Dotados de um vôo descompassado ao redor de um ponto luminoso, os cupins formam grandes nuvens, geralmente ao entardecer dos dias ensolarados. São seres vivos de locais quentes, sendo encontrados em áreas tropicais e temperadas do mundo.
A Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, é um bairro com uma forte expansão imobiliária e onde ocorre a retirada da cobertura vegetal e que, por ter como vegetação uma área de restinga, enfrenta o problema da invasão dos cupins nos apartamentos.
A concentração de vários ninhos numa mesma peça pode resultar em destruição total da estrutura. Facilmente, são encontrados em mobiliários antigos, livros, tecidos, quadros, obras de arte e qualquer estrutura de constituição celulósica.
No entanto, muitas vezes, acabamos não dando importância a alguns seres. Todos certamente exercem uma função para manter o equilíbrio de um ecossistema. Os cupins desempenham um papel ecológico fundamental: atuam na reciclagem dos nutrientes acumulados nos tecidos naturais, já que a base de alimentação é composta por materiais de origem vegetal. Eles atuam ainda na drenagem do solo e no transporte de nutrientes, contribuindo para os corredores ecológicos, além de manterem relações de competição, predação, parasitismo com outras espécies, etc. No entanto, os cupins urbanos atacam, além da madeira, materiais como tijolos, couro, gesso e plástico. É a adaptação do ser vivo ao novo ambiente, já que muitas vezes o seu habitat foi destruído.
Como tudo, os cupins têm um lado bom e outro ruim, e são até considerados como pragas.
Medidas de prevenção para controle (retirado do site da Feema http://www.feema.rj.gov.br/):
Preferir a utilização de madeiras naturalmente inatacáveis por cupins, tais como: peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaíba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba. Colocar telas com malha de 1,6mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais. Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados em locais úmidos. Vistoriar, periodicamente, rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o controle. Retirar o madeiramento usado durante as obras imediatamente após o término das mesmas, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel. Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em lugares adequados. Em bibliotecas e arquivos, usar, sempre que possível, estantes metálicas Consertar vazamentos da rede hidráulica, evitando que o local fique vulnerável à ação dos cupins.
Dotados de um vôo descompassado ao redor de um ponto luminoso, os cupins formam grandes nuvens, geralmente ao entardecer dos dias ensolarados. São seres vivos de locais quentes, sendo encontrados em áreas tropicais e temperadas do mundo.
A Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, é um bairro com uma forte expansão imobiliária e onde ocorre a retirada da cobertura vegetal e que, por ter como vegetação uma área de restinga, enfrenta o problema da invasão dos cupins nos apartamentos.
A concentração de vários ninhos numa mesma peça pode resultar em destruição total da estrutura. Facilmente, são encontrados em mobiliários antigos, livros, tecidos, quadros, obras de arte e qualquer estrutura de constituição celulósica.
No entanto, muitas vezes, acabamos não dando importância a alguns seres. Todos certamente exercem uma função para manter o equilíbrio de um ecossistema. Os cupins desempenham um papel ecológico fundamental: atuam na reciclagem dos nutrientes acumulados nos tecidos naturais, já que a base de alimentação é composta por materiais de origem vegetal. Eles atuam ainda na drenagem do solo e no transporte de nutrientes, contribuindo para os corredores ecológicos, além de manterem relações de competição, predação, parasitismo com outras espécies, etc. No entanto, os cupins urbanos atacam, além da madeira, materiais como tijolos, couro, gesso e plástico. É a adaptação do ser vivo ao novo ambiente, já que muitas vezes o seu habitat foi destruído.
Como tudo, os cupins têm um lado bom e outro ruim, e são até considerados como pragas.
Medidas de prevenção para controle (retirado do site da Feema http://www.feema.rj.gov.br/):
Preferir a utilização de madeiras naturalmente inatacáveis por cupins, tais como: peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaíba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba. Colocar telas com malha de 1,6mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais. Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados em locais úmidos. Vistoriar, periodicamente, rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o controle. Retirar o madeiramento usado durante as obras imediatamente após o término das mesmas, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel. Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em lugares adequados. Em bibliotecas e arquivos, usar, sempre que possível, estantes metálicas Consertar vazamentos da rede hidráulica, evitando que o local fique vulnerável à ação dos cupins.
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