Recentemente, teve início uma campanha global promovida pelo Greenpeace(www.greenpeace.org/brasil), com o objetivo de chamar a atenção do mundo para o desmatamento que vem ocorrendo na Indonésia. A devastação é provocada principalmente para a plantação de palmeiras que fornecem óleo de palma, utilizado pelas indústrias de cosméticos para fabricação de sabonetes e outros produtos de higiene. O Greenpeace realiza uma campanha mundial responsabilizando a empresa Unilever, especialmente a marca de sabonetes Dove, por parte deste desmatamento no país. Assistam ao vídeo sobre o assunto http://www.youtube.com/watch?v=odI7pQFyjso.
O mercado de cosméticos é dinâmico, estando sempre em busca de lançar produtos novos e gerando bilhões de dólares por ano no Brasil. Indústrias do setor procuram pelo exótico, o que leva a uma grande exploração (pelo Brasil e outros países) dos recursos naturais, principalmente na Amazônia, região com uma imensa biodiversidade. O Brasil é o segundo mercado mundial em fragrâncias, atrás apenas dos Estados Unidos. O segundo lugar foi alcançado no ano passado, após subir uma posição em relação a 2006, ficando à frente da Alemanha, França, Espanha e Itália. Na América Latina, o Brasil é responsável por 53% das vendas. O mercado Latino é promissor com crescimento médio anual de 10%.
As pesquisas na Amazônia tiveram início há mais de cem anos, impulsionando a área cosmética. A Amazônia produz o óleo de andiroba, castanha, cupuaçu, buriti, priprioca, cumaru, copaíba e outros para a indústria cosmética. Empresas estrangeiras como a The Body Shop (Inglaterra), a Aveda (EUA) e a Ives Rocher (França) têm usado as mesmas matérias primas da Amazônia para seus produtos. Muitos conflitos deste setor envolvem a questão da exploração destes recursos. Os ativos da biodiversidade amazônica, extraídos de cascas, folhas, raízes, sementes ou frutos, têm sido cada vez mais explorados pelas indústrias de cosméticos. A todo o momento é descoberta uma nova matéria-prima que é utilizada nos potes de xampus, perfumes, condicionadores, cremes hidratantes e aromatizantes de ambiente. Hoje as maiores empresas brasileiras já possuem suas linhas de produtos "amazônicos".
Um produto famoso e muito utilizado atualmente para fabricação de cosméticos é o açaí, fruto de uma palmeira. Desta palmeira tudo é aproveitado: o palmito, as folhas para cobertura de casas, a madeira para a construção de casas e portos, e os frutos para o vinho ou suco. O cultivo das palmeiras do açaí e das árvores de andiroba se tornou um símbolo da economia sustentável na Amazônia. Hoje, os caboclos e ribeirinhos sabem que é importante preservar a floresta, porque traz recursos e o sustento de suas famílias.
Esta exploração leva a um conflito: a forte invasão dessas áreas altera o ecossistema e prejudica os habitantes da floresta. Os índios usam a semente do cumaru para se perfumar, também usam o óleo de copaíba em feridas e arranhões e o de buriti como protetor solar. As índias, em especial, sabem que o óleo de certas plantas deixa a cabeleira mais brilhante e macia. Foi no rastro desse conhecimento popular de estética e de saúde que as indústrias nacionais e internacionais investiram na pesquisa das plantas amazônicas. Um conflito divulgado pelos jornais foi a questão de mulheres extrativistas do Pará (conhecedoras locais da andiroba) acusarem empresas de cosméticos de concorrência predatória, ameaçando a técnica milenar de extração artesanal do óleo da andiroba. De acordo com elas, as empresas compram grandes quantidades de andiroba da mão de grileiros, que fazem a coleta sem planejamento. Com isso, o número de frutos disponíveis teria diminuído, tornando ainda mais difícil a utilização da amêndoa pelas comunidades tradicionais, seja para fins terapêuticos ou comerciais.
As pesquisas na Amazônia tiveram início há mais de cem anos, impulsionando a área cosmética. A Amazônia produz o óleo de andiroba, castanha, cupuaçu, buriti, priprioca, cumaru, copaíba e outros para a indústria cosmética. Empresas estrangeiras como a The Body Shop (Inglaterra), a Aveda (EUA) e a Ives Rocher (França) têm usado as mesmas matérias primas da Amazônia para seus produtos. Muitos conflitos deste setor envolvem a questão da exploração destes recursos. Os ativos da biodiversidade amazônica, extraídos de cascas, folhas, raízes, sementes ou frutos, têm sido cada vez mais explorados pelas indústrias de cosméticos. A todo o momento é descoberta uma nova matéria-prima que é utilizada nos potes de xampus, perfumes, condicionadores, cremes hidratantes e aromatizantes de ambiente. Hoje as maiores empresas brasileiras já possuem suas linhas de produtos "amazônicos".
Um produto famoso e muito utilizado atualmente para fabricação de cosméticos é o açaí, fruto de uma palmeira. Desta palmeira tudo é aproveitado: o palmito, as folhas para cobertura de casas, a madeira para a construção de casas e portos, e os frutos para o vinho ou suco. O cultivo das palmeiras do açaí e das árvores de andiroba se tornou um símbolo da economia sustentável na Amazônia. Hoje, os caboclos e ribeirinhos sabem que é importante preservar a floresta, porque traz recursos e o sustento de suas famílias.
Esta exploração leva a um conflito: a forte invasão dessas áreas altera o ecossistema e prejudica os habitantes da floresta. Os índios usam a semente do cumaru para se perfumar, também usam o óleo de copaíba em feridas e arranhões e o de buriti como protetor solar. As índias, em especial, sabem que o óleo de certas plantas deixa a cabeleira mais brilhante e macia. Foi no rastro desse conhecimento popular de estética e de saúde que as indústrias nacionais e internacionais investiram na pesquisa das plantas amazônicas. Um conflito divulgado pelos jornais foi a questão de mulheres extrativistas do Pará (conhecedoras locais da andiroba) acusarem empresas de cosméticos de concorrência predatória, ameaçando a técnica milenar de extração artesanal do óleo da andiroba. De acordo com elas, as empresas compram grandes quantidades de andiroba da mão de grileiros, que fazem a coleta sem planejamento. Com isso, o número de frutos disponíveis teria diminuído, tornando ainda mais difícil a utilização da amêndoa pelas comunidades tradicionais, seja para fins terapêuticos ou comerciais.
Um outro conflito é que muitas empresas que fabricam perfumes, cosméticos, cremes e sabonetes realizam experiências em animais antes de lançarem suas mercadorias. Animais de laboratório sofrem para que as pessoas possam usufruir dos produtos. Várias Ongs como o Greenpeace protestam contra esses testes, mas ainda são constantes em alguns países, onde não existem leis proibindo.
Então ... atenção na hora de comprar seus cosméticos! Por trás dos produtos que garantem a sua beleza podem estar inúmeros conflitos e crimes ambientais.
Então ... atenção na hora de comprar seus cosméticos! Por trás dos produtos que garantem a sua beleza podem estar inúmeros conflitos e crimes ambientais.
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