quinta-feira, 29 de maio de 2008

Carvão verde: por uma produção mais limpa



Entre as inúmeras reportagens que recorto e guardo sobre meio ambiente, achei interessante postar esta matéria sobre carvão verde, que saiu na revista do CREA-RJ, na edição de março deste ano. Para ler, basta clicar na reportagem. Que esta iniciativa sirva de exemplo!

Por Ana Claudia Soares


quarta-feira, 28 de maio de 2008

O polêmico governador do Mato Grosso

O governador Blairo Maggi, do Mato Grosso, é de fato um homem polêmico por sua posição em relação ao meio ambiente.
Segundo relatório publicado no site do Ministério do Meio Ambiente, o Mato Grosso foi, durante muitos anos, líder nacional em desmatamento. Atualmente, está em segundo, logo após o Pará.
Em uma de suas declarações bombásticas, o governador disse que “não se faz agricultura sem retirar floresta” e que produtores rurais são acusados de destruidores da natureza, mas são eles que abastecem as cidades de alimentos. Segundo ele, quem vive nas cidades esquece de onde vem o frango e a carne.
A questão é que o Brasil tem mais de 8.500.000 km2 de extensão e possui muita terra boa para plantar alimentos. O problema é que não ocorre um aproveitamento da maneira correta. Uma imensa área fértil é destinada para criação de gado, substituindo a produção de alimento.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento da Amazônia voltou a aumentar. Mesmo questionando o Instituto, Maggi se mostrou aberto para dialogar com o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Os dois terão uma reunião na próxima sexta-feira (30/5), na tentativa de buscarem soluções para o desmatamento. Vamos ver no que vai dar.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Dia Nacional da Mata Atlântica



Hoje é Dia Nacional da Mata Atlântica!
A floresta sofre principalmente com a ocupação humana desordenada, que interfere no equilíbrio do ecossistema. É fácil perceber uma forte urbanização ao redor da floresta, pressionando-a e limitando-a a um espaço cada vez menor. Na cidade do Rio de Janeiro, cerca de 11,5 dos 14 milhões de habitantes estão concentrados na zona costeira.
A Mata Atlântica foi reduzida a uma pequena fração, restando apenas 17% da cobertura original, tendo sido devastada no passado, principalmente para monocultura do café. Várias espécies endêmicas desapareceram desta área e outras, como o mico-leão-dourado, estão ameaçadas de extinção.
A importância deste dia é gerar uma conscientização ambiental. Vamos preservar o pouquinho que ainda temos dessa floresta!
Um pouquinho sobre a Mata Atlântica:
A Mata Atlântica é localizada na costa brasileira e possui uma grande biodiversidade. A região é caracterizada por temperaturas médias e elevadas e alta pluviosidade (muita umidade). Sua vegetação apresenta uma grande diversidade, mas destacam-se as árvores altas, como o jequitibá, figueira e guapuruva, e uma grande quantidade de cipós. Liquens, musgos e hepáticas também constituem o ecossistema. No chão, há muitos fungos e sementes. Com a existência de várias camadas devido às diferentes alturas das árvores, o interior da floresta é mais escuro, fazendo com que as árvores ali localizadas sejam adaptadas à sombra. Elas desenvolveram uma grande área foliar a fim de captar o máximo de luminosidade possível nessas condições. Tem espécies que passam toda a vida sombreadas e mesmo assim, são capazes de produzir flores, frutos e sementes. Sobre os troncos das árvores encontram-se orquídeas, bromélias, cactáceas, ou seja, epífitas perfeitamente adaptadas a vida longe do solo. As bromélias possuem folhas que formam um reservatório de água, na forma de um copo. Nesses reservatórios aquáticos podem viver algas, protozoários, vermes, lesmas e até pererecas constituindo uma pequena comunidade.
A altitude média da floresta é em cerca dos 900 metros, afastando-se do mar em alguns trechos. O solo é pobre (poucos minerais) e a topografia é bastante acidentada. A grande quantidade de matéria orgânica em decomposição sobre o solo dá à mata fertilidade suficiente para suprir toda a rica vegetação. Um solo pobre mantém uma floresta riquíssima em espécies, graças à rápida reciclagem da enorme quantidade de matéria orgânica que se acumula no húmus. Este ciclo de reciclagem de nutrientes sustenta a alta produtividade da floresta, mas torna o ecossistema vulnerável à perturbação. Quando ocorre desmatamento, muitos nutrientes são carregados nas toras de madeira ou viram fumaça. Os solos vulneráveis sofrem erosão rapidamente e sedimentam as correntes de água com silte, tornando, muitas vezes, a paisagem improdutiva.

Zoneamento Ecológico-Econômico no Acre



O Brasil é imenso e possui diversas iniciativas voltadas para a preservação do meio ambiente. É sempre bom conhecê-las. No Acre, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente realiza o programa Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), que tem como principal objetivo mapear as áreas estratégicas do estado para identificar as potencialidades e vulnerabilidades locais, destacando as características das áreas econômicas, sócio-culturais e ambientais. O projeto é utilizado como instrumento de gestão para minimizar os impactos ambientais.
Segundo relatório de dezembro do ano passado, publicado no site do Ministério do Meio Ambiente (http://www.mma.gov.br/), no trecho "Estimativa de desmatamento da Amazônia", em relação a 2005-2006, o Acre aparece como o terceiro estado com maior índice de desmatamento. Em primeiro vem o Pará e em segundo o Mato Grosso.
No território do Acre predomina a floresta Amazônica. Para realizar seu zoneamento são utilizados dados dos anos 70, não levando em consideração o avanço das áreas de pastagem, nem a exploração mineral por baixo da floresta ou o histórico de escavações. Apesar da falta de dados, acredita-se que esteja sendo feito o melhor possível.
O zoneamento divide um determinado espaço, de acordo com o interesse específico, em áreas com aspectos comuns, com homogeneidade em potenciais de uso e características hidrogeológicas. São elaborados o Estudo de Impactos Ambientais e Relatório (EIA/RIMA).
O programa mostra como explorar de forma sustentável, não retirando mais do que a natureza é capaz de repor e realizando o uso mais eficiente e efetivo do território e de seus recursos naturais. Para isso, é necessário uma integração entre as instituições envolvidas, como Prefeitura, Secretaria de Meio Ambiente, profissionais como geólogos, etc.


sábado, 24 de maio de 2008

Um Cantinho de Paraíso


A praia do Canto do Recreio (RJ) é conhecida principalmente pelos surfistas. Com boas ondas, água transparente e uma bela paisagem, é localizada logo após a reserva, sendo também uma área de proteção ambiental, voltada para a preservação da restinga. Nos fins de semana, o resultado é uma invasão de pessoas, vindas de diferentes bairros do Rio e muito lixo na areia e dentro da água. Poluição não combina com esse paraíso. Vamos à praia, mas deixando tudo limpo! É importante também não pisar na vegetação. O correto é sempre seguir as trilhas de acesso à praia. Com todo esse cuidado, a diversão é garantida sempre! Vamos promover um bem estar para todos e para o meio ambiente.

Foto: Ana Claudia Soares

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Papa-Pilhas do Banco Real

O mundo tecnológico utiliza infinitas pilhas e baterias. Mas o que fazer com elas quando ficam velhas? Uma das alternativas é entregá-las ao banco Real. Ele possui o Papa-Pilhas, uma iniciativa que recolhe pilhas e baterias que não servem mais e faz a reciclagem, oferecendo um destino correto. Estes produtos, se jogados em "lixões" a céu aberto, podem ser perigosos para a saúde humana e para o meio ambiente, porque os materiais pesados contaminam o solo e o lençol freático, se misturados no lixo comum.
Uma empresa de reciclagem recolhe as pilhas e baterias que as pessoas entregam ao banco e estes produtos são desencapados e seus metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes.Nesse processo, são obtidos sais e óxidos metálicos, que são utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e química em geral.
Um outro destino é entregar às lojas onde foram compradas e que estão fazendo a coleta, também com o objetivo da reciclagem. Estas empresas atendem à resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina que após o esgotamento energético de pilhas e baterias, estas devem ser entregues pelo usuário aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores. Com a coleta, são adotados procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada. Além de pilhas e baterias, lojas como a Nextel trocam carregadores e aparelhos quebrados.
Então, já sabe: a bateria acabou? Leve até a uma agência Real ou procure saber se o local onde você a comprou faz coleta.
Fonte: www.bancoreal.com.br

terça-feira, 20 de maio de 2008

Geladeira + computador X consumo de energia



Não tem jeito: a geladeira precisa ficar ligada o tempo todo. Mas o que podemos fazer para que ela consuma menos energia elétrica?
A maioria de nós sabe o que deve ser feito, mas vale ressaltar algumas pequenas ações cotidianas essenciais: não armazenar alimentos quentes (obrigam um gasto maior de energia para esfriá-los) e não abrir e fechar várias vezes a geladeira ou deixar a porta aberta sem necessidade já são um bom começo. No verão, uma dica é colocar água em uma garrafa térmica grande para que todos bebam água gelada sem abrir e fechar a geladeira toda hora. Ah, e lembre-se de quando for viajar de deixá-la desligada! No computador, em casa e no trabalho, sempre desligue o monitor e se possível, opte por um notebook, pois consome uma quantidade de energia menor.
Aos poucos, vamos mudando nossos hábitos e caminhando para o desenvolvimento sustentável. A mudança começa dentro de casa!

domingo, 18 de maio de 2008

Ecologia na prática: dez passos para viver melhor


Entre as inúmeras reportagens que recorto e guardo sobre meio ambiente, achei interessante postar este artigo do Cid Andrade, que saiu no Jornal do Brasil do dia 28 de abril deste ano. Para ler, basta clicar na foto. Vamos seguir!
Por Ana Claudia Soares

sábado, 17 de maio de 2008

Dez anos da lei de Crimes Ambientais



Está certo que antes da década de 70, o Brasil podia fazer o que quisesse com seus rios e florestas. Não havia uma legislação expressiva ou órgãos ambientais. Não havia uma demonstração de preocupação com meio ambiente. Os anos 70 foram marcados pela criação de instituições de controle ambiental, destacando o pioneirismo da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), no Rio de Janeiro, em 1975. Em 1981 surgiu a lei 6938, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente, constituindo o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), e em 1989 foi criado o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), com caráter fiscalizador.É verdade que muitos projetos e iniciativas boas estão sendo realizados na área de meio ambiente. No entanto, precisamos analisar se estes projetos dão cobertura a tudo que acontece e degrada o meio ambiente.
Para cada um pensar no que mudou após a criação da Lei de Crimes Ambientais no Brasil, apresento um resumo de alguns dos pontos. A lei 9605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, visando punir todos os envolvidos na prática de crimes ambientais, incluindo aqueles que sabiam e não fizeram nada para impedir, colocando em perigo a saúde pública e do meio ambiente.
Os crimes contra a fauna envolvem: pessoas que caçam ou pescam sem licença ou autorização da autoridade competente e pescam em épocas proibidas (períodos de reprodução de peixes) ou pescam uma quantidade superior à permitida. Quem vende animal silvestre (aqueles que pertencem às espécies nativas, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro) e quem exporta estes animais para o exterior ou realiza atos de maus-tratos ou qualquer tipo de crime contra espécie rara ou ameaçada de extinção.
Devem ser punidos também aqueles que provocarem, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras.
Pessoas que cometem crime contra a flora podem ter realizado: destruição ou danificação da vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, dematamento de florestas sem permissão, danos às unidades de conservação (como parques nacionais e reservas biológicas), extração de florestas de qualquer espécie de minerais sem autorização, o corte ou transformação em carvão madeira de lei, exploração economicamente ou degradação da floresta sem autorização.
Quem causar poluição de qualquer natureza que possa provocar danos à saúde humana ou que cause a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora também estará cometendo crime ambiental.
É proibido ainda dificultar ou impedir o uso público das praias (como fazem muitos hotéis e resorts na região dos Lagos - RJ e no Nordeste, por exemplo). Também estão incluídos nesta lei o lançamento de resíduos nos corpos hídricos em um padrão (quantidade e qualidade) diferente do regulamentado, provocando fortes impactos ambientais e crimes contra o patrimônio cultural e que perturbem a ordem urbana.
Para você, o que mudou nestes dez anos e o que fazer para mudar?
Um bom começo seria uma maior e mais presente fiscalização.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sacolas sustentáveis




Pense em uma ida sua ao supermercado. Quantas sacolas plásticas você utiliza para comprar apenas meia dúzia de produtos? O supermercado é o principal fornecedor de sacos plásticos para a população. Estas sacolas arrebentam com facilidade, obrigando-nos a usar mais de uma na hora de embalar os produtos e demoram mais de 100 anos para entrar em decomposição.
Enquanto muitos empresários do ramo de supermercado e outras lojas preferem fechar os olhos e continuar oferecendo sacolas de mal com o meio ambiente, nós podemos fazer a nossa parte.
É a hora de usarmos sacolas sustentáveis, de pano (ou qualquer outro tecido), de papel reciclado ou papelão. As bolsas sustentáveis são mais resistentes e podem ser reutilizadas inúmeras vezes.
Quem já visitou ou viu fotos do lixão de Jardim Gramacho, localizado no Rio de Janeiro, sabe que o número de sacolas espalhadas no meio de tanto lixo é de assustar.

Vamos fazer a nossa parte! Com uma pequena ação e todos fazendo, podemos ajudar o meio ambiente. Lembrem-se: comprar sim, mas levando as nossas sacolas de casa!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Você calibra os pneus do seu carro?



Simples ações como calibrar os pneus do seu carro toda semana e limpar o sistema de injeção eletrônica podem contribuir muito com o meio ambiente e melhorar o desempenho do veículo. Estes pequenos cuidados diminuem a emissão de gases poluentes para a atmosfera, evitando o aumento do aquecimento global e garantem uma maior economia de combustível.
Utilizar o veículo com o nível correto de pressão dos pneus oferece maior segurança no trânsito, diminuindo os índices de acidentes, principalmente em pistas molhadas e beneficia também a saúde humana, com a liberação de menos gases tóxicos.
Pneus mal calibrados provocam deformação exagerada e aquecimento anormal, podendo acarretar deslocamentos entre as camadas que compõem o pneu e estouros.
Alguns fornecedores e fabricantes de pneus disponibilizam nas lojas um local adequado para recolhimento daqueles que não podem mais serem reformados, oferecendo um destino correto após o consumo, por meio do reaproveitamento e da fabricação de outros produtos. Um deles está até na moda: sandálias com sola de pneu.
A reciclagem do pneu "careca" é realizada por meio: do uso como combustível em fornos de cimento e usinas termoelétricas, ocorrendo o reaproveitamento energético (as indústrias de papel e celulose e as fábricas de cal são grandes usuárias de pneus em caldeiras, usando a carcaça inteira), utilizando como componente em asfalto, como proteção de construções à beira mar e barragens e em contenção de encostas e através da recauchutagem (são adicionadas novas camadas de borracha), aumentando a vida útil do pneu.
Então, atenção: mantenha os pneus calibrados e ofereça um destino correto aqueles que já estão velhos!

Marina Silva deixa o Ministério do Meio Ambiente





Desde janeiro de 2003 como ministra do Meio Ambiente, Marina Silva entregou ontem (13/05) o seu pedido de demissão, em caráter irrevogável. De acordo com a ministra, os motivos seriam as dificuldades que ela vem enfrentando há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental. “Perco o pescoço, mas não perco o juízo” – palavras da ministra.
O estopim teria sido o fato do presidente Lula autorizar o ministro extraordinário para Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, a ser coordenador do Conselho Gestor do Plano Amazônia Sustentável (PAS). Mangabeira é conhecido pela proposta de transposição de rios da Amazônia para o Nordeste. Como coordenador do PAS, ele não precisaria da autorização do Ministério do Meio Ambiente para realizar ações na Amazônia.
Marina Silva se desentendeu também com a Casa Civil devido à pressão do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) na Amazônia, que objetiva inúmeras obras com grandes impactos ambientais. O PAC pressionava o Ministério do Meio Ambiente a liberar obras como a usina hidrelétrica do Rio Madeira, em Rondônia. Marina também entrou em conflito com o Ministério da Agricultura, o acusando de ser o responsável pela volta das derrubadas na Amazônia.
A ministra disse: “Não acho que para plantar grãos seja necessário derrubar florestas”. Com esta atitude, a ministra comprou briga com ruralistas. No post abaixo (Etanol: bom ou mau?), é colocada a questão sobre a quantidade de terras mal aproveitadas que o Brasil tem, mostrando que não falta terra para produção de alimentos.
O presidente Lula teria recebido a carta de demissão após saber pela TV e internet e teria demonstrado surpresa e irritação.
No início do ano, Marina Silva foi homenageada pelo jornal inglês The Guardian (ver post Curiosidade – o Brasil por aí, do mês de abril) como uma das 50 personalidades que podem salvar o mundo.
No post também de abril, Amazônia – Fique por dentro, um panorama geral do que a ministra conseguiu realizar na Amazônia, mesmo com todas as dificuldades.
Estão cotados para substituí-la o secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro Carlos Minc e Jorge Viana, ex-governador do Acre.
Uma mulher com uma grande história e que fez tudo possível contra o desmatamento na Amazônia renuncia ao cargo. Para o Brasil, uma grande perda, uma triste saída.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Etanol: bom ou mau?


No início do programa de biocombustível, o etanol brasileiro era visto como uma fonte alternativa para abastecimento de carros e como uma das soluções para o aquecimento global. Era só notícia boa fazendo referência ao álcool feito da cana-de-açúcar.
Com o aumento do preço dos alimentos, o etanol virou o responsável, provocando protestos contra a alta dos preços em todo o mundo.
A questão é que o Brasil tem mais de 8.500.000 km2 de extensão e destina apenas 1% das terras para a plantação da cana do etanol. O País tem muita terra e não a aproveita da maneira correta, destinando uma imensa área fértil para criação de gado, substituindo a produção de alimento.
O presidente Lula afirma que o encarecimento dos alimentos é conseqüência dos subsídios agrícolas vindos principalmente dos Estados Unidos, o que estimula em massa a produção de biocombustivel, o tornando um forte concorrente da produção de alimentos.
E você, o que pensa a respeito? É a favor ou contra a produção de biocombustível no Brasil?

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Prêmio Brasil Ambiental 2008

O Prêmio Brasil Ambiental 2008 é uma iniciativa da Câmara de Comércio Americana, que tem como principais objetivos estimular ações e reconhecer os melhores projetos de preservação do meio ambiente desenvolvidos por empresas no Brasil. A novidade para a quarta edição é a premiação para a melhor reportagem sobre o meio ambiente, que tenha sido publicada entre o mês de abril de 2007/2008.
As categorias para o projeto são: Educação Ambiental, Florestas, Gestão de água, Gestão de resíduos sólidos e Mecanismos de desenvolvimento limpo. A categoria especial é o texto jornalístico publicado. Os vencedores ganharão como prêmios: troféus, diplomas e passagens aéreas para os Estados Unidos. Inscrições e maiores informações no site http://www.amchamrio.com.br/premiobrasilambiental/ .

Necessidade ou impulso?



Shoppings lotados, alguns abertos até 0h, lojas fazendo de tudo para atrair clientes, competição por qualidade e preços baixos. Com o Dia das Mães chegando, o comércio prevê um forte aumento das vendas. Certamente é um dia especial, mas devemos nos lembrar que o consumismo exagerado é uma das principais barreiras para o desenvolvimento sustentável.
A necessidade de mudança do estilo de vida é urgente: segundo o relatório "Planeta Vivo 2006", produzido pela WWF - Fundo Mundial de Vida Selvagem - a humanidade já consome 25% mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor.
Para fazer de fato o desenvolvimento sustentável é necessário primeiramente mudar o estilo de vida, reduzindo o consumo supérfluo. É uma pequena ação que está ao alcance de todos e que ajuda muito no caminho para a sustentabilidade. Antes de comprar algo, devemos nos perguntar se estamos agindo por impulso ou se realmente precisamos daquele produto.
O mundo somos nós que construímos.

O que fazer com o óleo de cozinha?

O óleo de cozinha (óleo vegetal), que utilizamos para fritar alimentos, ao ser jogado direto no lixo ou no ralo da pia chega aos rios e mares pela rede de esgoto, provocando poluição e um forte impacto ambiental, contribuindo até mesmo para o aquecimento global.
A decomposição do óleo de cozinha emite metano na atmosfera. Este gás é um dos principais causadores do efeito estufa, que impede a liberação de calor da Terra, aumentando a temperatura.
O que podemos fazer diariamente para reciclar este óleo? É muito fácil e rápido! Uma das alternativas é cada um, em sua casa ou apartamento, armazenar o óleo em garrafas pet e entregá-las a um catador ou diretamente a associações que façam a reciclagem.
A empresa MBR Materiais Recicláveis, localizada em Duque de Caxias (RJ), recolhe o óleo em todo o município, oferecendo em troca de 12 garrafas pet com óleo, 12 detergentes ou 7 desinfetantes.
Posteriormente à retirada de todos os resíduos (impurezas do óleo), ele é comercializado para a produção de ração, sabão pastoso e massa para vidraceiro. Viva a reciclagem!
Após o sucesso do projeto de coleta seletiva, vou implementar no meu prédio este novo projeto. Você pode contribuir com o meio ambiente sem sair de casa! Dê o destino correto para o seu óleo.
Contato da MBR: 21 3654-3128 mbr2001@uol.com.br Junte 12 garrafas e ligue para a empresa buscar.
Se quiser fazer também este projeto no seu prédio, eu posso ajudar. Meu email: ana.claudia1512@gmail.com .

Ranking de poluidoras de São Paulo

O ranking das 100 indústrias de São Paulo que mais liberam CO2 (principal responsável pelo efeito estufa) foi divulgado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (www.ambiente.sp.gov.br).
Estas indústrias emitem juntas 29 milhões de toneladas de gases tóxicos por ano. O setor mais poluente é o petroquímico, seguido do de aço e de minerais. A primeira da lista é a Cosipa (empresa do sistema Usiminas), localizada em Cubatão. Logo em seguida estão três refinarias da Petrobras, a Replan, Revap e RPBC.
Com tanta poluição atmosférica e e contribuição para o aquecimento global, quais seriam os possíveis caminhos a seguir para reverter este quadro? Especialistas no assunto falam sobre adotar padrões máximos de emissões de CO2 e outros gases poluentes, intensificar a fiscalização e exigir que as indústrias adquiram um sistema de produção mais limpo (produzindo a mesma quantidade e lucrando mais, por meio do reaproveitamento de resíduos, por exemplo), com tecnologias mais eficientes e menos poluidoras. Porque no final, estamos nos prejudicando. Somos todos parte do meio ambiente.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Cuidado na hora de comprar cosméticos

Recentemente, teve início uma campanha global promovida pelo Greenpeace(www.greenpeace.org/brasil), com o objetivo de chamar a atenção do mundo para o desmatamento que vem ocorrendo na Indonésia. A devastação é provocada principalmente para a plantação de palmeiras que fornecem óleo de palma, utilizado pelas indústrias de cosméticos para fabricação de sabonetes e outros produtos de higiene. O Greenpeace realiza uma campanha mundial responsabilizando a empresa Unilever, especialmente a marca de sabonetes Dove, por parte deste desmatamento no país. Assistam ao vídeo sobre o assunto http://www.youtube.com/watch?v=odI7pQFyjso.
O mercado de cosméticos é dinâmico, estando sempre em busca de lançar produtos novos e gerando bilhões de dólares por ano no Brasil. Indústrias do setor procuram pelo exótico, o que leva a uma grande exploração (pelo Brasil e outros países) dos recursos naturais, principalmente na Amazônia, região com uma imensa biodiversidade. O Brasil é o segundo mercado mundial em fragrâncias, atrás apenas dos Estados Unidos. O segundo lugar foi alcançado no ano passado, após subir uma posição em relação a 2006, ficando à frente da Alemanha, França, Espanha e Itália. Na América Latina, o Brasil é responsável por 53% das vendas. O mercado Latino é promissor com crescimento médio anual de 10%.
As pesquisas na Amazônia tiveram início há mais de cem anos, impulsionando a área cosmética. A Amazônia produz o óleo de andiroba, castanha, cupuaçu, buriti, priprioca, cumaru, copaíba e outros para a indústria cosmética. Empresas estrangeiras como a The Body Shop (Inglaterra), a Aveda (EUA) e a Ives Rocher (França) têm usado as mesmas matérias primas da Amazônia para seus produtos. Muitos conflitos deste setor envolvem a questão da exploração destes recursos. Os ativos da biodiversidade amazônica, extraídos de cascas, folhas, raízes, sementes ou frutos, têm sido cada vez mais explorados pelas indústrias de cosméticos. A todo o momento é descoberta uma nova matéria-prima que é utilizada nos potes de xampus, perfumes, condicionadores, cremes hidratantes e aromatizantes de ambiente. Hoje as maiores empresas brasileiras já possuem suas linhas de produtos "amazônicos".
Um produto famoso e muito utilizado atualmente para fabricação de cosméticos é o açaí, fruto de uma palmeira. Desta palmeira tudo é aproveitado: o palmito, as folhas para cobertura de casas, a madeira para a construção de casas e portos, e os frutos para o vinho ou suco. O cultivo das palmeiras do açaí e das árvores de andiroba se tornou um símbolo da economia sustentável na Amazônia. Hoje, os caboclos e ribeirinhos sabem que é importante preservar a floresta, porque traz recursos e o sustento de suas famílias.
Esta exploração leva a um conflito: a forte invasão dessas áreas altera o ecossistema e prejudica os habitantes da floresta. Os índios usam a semente do cumaru para se perfumar, também usam o óleo de copaíba em feridas e arranhões e o de buriti como protetor solar. As índias, em especial, sabem que o óleo de certas plantas deixa a cabeleira mais brilhante e macia. Foi no rastro desse conhecimento popular de estética e de saúde que as indústrias nacionais e internacionais investiram na pesquisa das plantas amazônicas. Um conflito divulgado pelos jornais foi a questão de mulheres extrativistas do Pará (conhecedoras locais da andiroba) acusarem empresas de cosméticos de concorrência predatória, ameaçando a técnica milenar de extração artesanal do óleo da andiroba. De acordo com elas, as empresas compram grandes quantidades de andiroba da mão de grileiros, que fazem a coleta sem planejamento. Com isso, o número de frutos disponíveis teria diminuído, tornando ainda mais difícil a utilização da amêndoa pelas comunidades tradicionais, seja para fins terapêuticos ou comerciais.
Um outro conflito é que muitas empresas que fabricam perfumes, cosméticos, cremes e sabonetes realizam experiências em animais antes de lançarem suas mercadorias. Animais de laboratório sofrem para que as pessoas possam usufruir dos produtos. Várias Ongs como o Greenpeace protestam contra esses testes, mas ainda são constantes em alguns países, onde não existem leis proibindo.
Então ... atenção na hora de comprar seus cosméticos! Por trás dos produtos que garantem a sua beleza podem estar inúmeros conflitos e crimes ambientais.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Os dois lados do cupim

A foto ao lado é de uma colônia de cupins na caixa de medidor de luz, em uma casa localizada em Nova Friburgo (RJ). Mesmo sendo uma área com uma boa cobertura vegetal (sem degradação ambiental), os cupins, que são caracterizados por sua instalação em troncos de árvores, escolheram a caixa de luz. Por qual motivo?
Dotados de um vôo descompassado ao redor de um ponto luminoso, os cupins formam grandes nuvens, geralmente ao entardecer dos dias ensolarados. São seres vivos de locais quentes, sendo encontrados em áreas tropicais e temperadas do mundo.
A Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, é um bairro com uma forte expansão imobiliária e onde ocorre a retirada da cobertura vegetal e que, por ter como vegetação uma área de restinga, enfrenta o problema da invasão dos cupins nos apartamentos.
A concentração de vários ninhos numa mesma peça pode resultar em destruição total da estrutura. Facilmente, são encontrados em mobiliários antigos, livros, tecidos, quadros, obras de arte e qualquer estrutura de constituição celulósica.
No entanto, muitas vezes, acabamos não dando importância a alguns seres. Todos certamente exercem uma função para manter o equilíbrio de um ecossistema. Os cupins desempenham um papel ecológico fundamental: atuam na reciclagem dos nutrientes acumulados nos tecidos naturais, já que a base de alimentação é composta por materiais de origem vegetal. Eles atuam ainda na drenagem do solo e no transporte de nutrientes, contribuindo para os corredores ecológicos, além de manterem relações de competição, predação, parasitismo com outras espécies, etc. No entanto, os cupins urbanos atacam, além da madeira, materiais como tijolos, couro, gesso e plástico. É a adaptação do ser vivo ao novo ambiente, já que muitas vezes o seu habitat foi destruído.
Como tudo, os cupins têm um lado bom e outro ruim, e são até considerados como pragas.
Medidas de prevenção para controle (retirado do site da Feema http://www.feema.rj.gov.br/):
Preferir a utilização de madeiras naturalmente inatacáveis por cupins, tais como: peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaíba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba. Colocar telas com malha de 1,6mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais. Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados em locais úmidos. Vistoriar, periodicamente, rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o controle. Retirar o madeiramento usado durante as obras imediatamente após o término das mesmas, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel. Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em lugares adequados. Em bibliotecas e arquivos, usar, sempre que possível, estantes metálicas Consertar vazamentos da rede hidráulica, evitando que o local fique vulnerável à ação dos cupins.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Carros, trânsito, poluição e estresse

No início, o biocombustível era visto como uma solução ambiental, mas agora se tornou o responsável pelo aumento do preço dos alimentos em todo o mundo, provocando inúmeros protestos.
Está ocorrendo o aumento da quantidade de carros em todo o planeta, totalizando cerca de 1 bilhão de veículos. Imaginem a quantidade de CO2 liberada e a poluição. Até a China, um país caracterizado pelo uso da bicicleta, vem apresentando um grande crescimento do número de carros, após a abertura econômica. O problema do trânsito é mundial.
Antes da possível falta de combustível, faltam ruas para tantos veículos. As pessoas ficam mais estressadas e não têm qualidade de vida. Só São Paulo tem 6 milhões de veículos e um rodízio de placas como forma de gerenciar o uso de carros.
A foto acima é da Av. Primeiro de Março, Centro do Rio, às 17h, horário de pico. É um verdadeiro caos: táxis, carros em mão dupla, etc. No Brasil, o número de carros aumentou e este crescimento não é acompanhado de um forte investimento na infra-estrutura e na qualidade do transporte público.
Para colaborar, o que podemos fazer é sair menos de carro e usar mais o metrô. Afinal, ninguém quer enfrentar o trânsito acima, não é mesmo?

domingo, 4 de maio de 2008

Reduzir o Aquecimento Global - Um Dever de Todos

A revista Veja desta semana traz uma reportagem sobre o aquecimento global. Em uma lista com 50 perguntas, divididas em previsões, razões, conseqüências e soluções, as respostas apontam para a mesma urgência: a necessidade de agir agora. A matéria apresenta a ação humana como a grande causadora do aumento da temperatura da Terra, dada pela emissão principalmente de CO2, que concentrado, cria uma barreira na atmosfera, dificultando a liberação de calor. A revista apresenta questões relacionadas à falta de água e alimentos, aumento de doenças e sobre os impactos no meio ambiente e na vida humana. E aponta como algumas soluções: reduzir a emissão de gases do efeito estufa, investir no seqüestro de carbono e em fontes alternativas de energia, promover ações individuais como a reciclagem e não utilizar o carro como principal veículo de locomoção.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

A pesca esportiva é inofensiva?

A foto ao lado é do peixe tilápia, durante uma pesca esportiva em Nova Friburgo (RJ). Será que pescar o peixe, fotografá-lo e devolvê-lo ao seu habitat natural não provoca nenhum dano ao animal?
Vários fatores provocam morte de peixes, como a retirada da mata ao redor do rio, garimpo e poluição. Após morder a isca e ficar preso no anzol, o peixe, além de sofrer um alto estresse, fica com a pele machucada. O ferimento aberto atrai bactérias que podem até matá-lo. Para realizar um "pesque e solte" saudável para o peixe e para o pescador são necessários alguns cuidados (retirado do site Ambiente Brasil http://www.ambientebrasil.com.br/)
Primeiramente, é importante conhecer como realizar a devolução de modo correto, para que o peixe possa sobreviver e continuar se desenvolvendo.O peixe não deve ser lançado direto na água, pois após a disputa com o pescador ele está cansado e se for jogado na água sem os devidos cuidados se tornará presa fácil para o predadores naturais. Deve-se colocar o peixe na água apoiando-se com uma mão por baixo do corpo e a outra suavemente na cauda, na posição horizontal (algumas espécies podem ter os órgãos internos comprimidos se forem segurados na vertical), visando a sua recuperação lenta e a readaptação com o meio aquático. O pescador somente deve largá-lo quando sentir que o peixe está em condições de sair por conta própria. O pescador deve evitar que o peixe caia de suas mãos, batendo no barco ou nas pedras. Em alguns casos, o animal morre somente com o baque provocado pela queda. E é fundamental para sua sobrevivência soltá-lo sempre na mesma região onde foi capturado.
Não se deve utilizar uma linha muito fina, objetivando diminuir o tempo da briga entre o peixe o pescador. A demora cansará muito o peixe, diminuindo sua capacidade de resistência.
É importante usar o anzol sem farpa porque machuca menos o peixe.
Quanto menor for o tempo em que o peixe ficar fora d’água, melhor. Não conhecemos regras básicas quanto ao tempo, sabemos que as espécies de escama possuem menor resistência que as espécies de pele. Os peixes que vivem em corredeiras e cachoeiras recebem mais oxigênio da água, possuem menos resistência fora d’água do que os que vivem em lagos, rios e igarapés calmos.
Então, quando forem pescar por diversão, pensem um pouquinho mais e lembrem-se de que este peixe pode ser pescado ainda inúmeras outras vezes.

Curiosidade: a Prefeitura do Rio, em uma de suas tentativas de combater o mosquito da dengue, chegou a colocar tilápias em lagos e chafarizes da cidade. As tilápias foram escolhidas porque se alimentam das larvas do mosquito e se reproduzem muito rápido.

Orquídeas




O Rio, como toda grande cidade, sofreu fortes mudanças ao longo dos anos. Aumento populacional, avanço industrial, corre-corre da vida moderna e arranha-céus. Mas no meio deste caos urbano, ainda existem pessoas que vivem como antigamente. Sylvia Gonçalves é um exemplo. Morando há 50 anos em uma antiga casa no bairro de Ramos, subúrbio da cidade, a aposentada faz do seu quintal uma verdadeira obra de arte. As fotos acima são de orquídeas que Sylvia tem no seu jardim. Ela conta como sua rua mudou ao longo do tempo e que como pequenas ações como regar e cuidar das plantas trazem um pouco de paz para uma rua que já foi tranqüila. A amante de orquídea sente nostalgia do Rio Antigo e está pensando abrir seu quintal para visitantes.


Dica de programa: o Jardim Botânico deu início, no final de abril, à exposição “Orquídeas no Jardim”, que neste ano mostra a primeira espécie trazida ao Brasil por D. João VI. Para quem gosta, vale à pena conferir.