Foi debaixo de muita chuva que o grupo de pós-graduação em Meio Ambiente da Coppe/Ufrj realizou, hoje (30/04) de manhã, uma visita técnica ao Parque Estadual da Pedra Branca, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na caminhada antes de chegar ao parque, foi possível perceber uma intensa ocupação desordenada do homem, com moradias construídas no meio da vegetação, provocando impactos e dando início a um processo de favelização.
O Parque Estadual da Pedra Branca é uma unidade de conservação com cerca de 12.500 hectares de área coberta por vegetação típica da Mata Atlântica, como cedros, jacarandás, jequitibás e ipês, além de uma variada fauna, composta por jaguatiricas, preguiças-de-coleira, tamanduás-mirins, pacas, tatus e cotias. O maciço circunda os bairros de Guaratiba, Bangu, Realengo, Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Grumari e Campo Grande.
Com uma área de muito verde que forma um vale, é na reserva ambiental onde está localizado o ponto mais alto do município, o Pico da Pedra Branca, com 1.025 metros de altitude. Além do variado patrimônio natural, o parque possui construções de interesse cultural, como um antigo aqueduto, represas e ruínas de sedes de antigas fazendas.
O Parque é caracterizado também por vertentes rochosas, que dificultam a penetração da água da chuva. Isso faz com que o escoamento seja intenso, gerando um processo erosivo.
O maciço da Pedra Branca possui uma importante rede hidrográfica que contribui para o abastecimento de água da região ao seu redor, destacando-se as represas do Pau da Fome e do Camorim (século XIX), para capacitação de água da chuva (segunda foto). Há também a cachoeira do Camorim.
Dando continuidade ao trabalho de campo, saindo do maciço ocorreu uma parada na Avenida Ayrton Senna para observar o brejo. A Barra da Tijuca e Recreio são áreas com muita vegetação deste tipo, mas que com a grande especulação imobiliária, está acontecendo um processo de degradação por meio da formação de aterros. No brejo, o índice de umidade é alto e habitam principalmente répteis, insetos e peixes (em uma lagoa embaixo da vegetação).
A última parada foi na restinga da reserva do Recreio (foto mais acima).Algumas plantas da vegetação de restinga tem adaptações para lidar com uma alta carga de sal vinda da maré. Glândulas especializadas nas folhas excretam sal. As bromélias ali localizadas não são focos de mosquito da dengue porque o ecossistema se encarrega de eliminá-los com predadores como sapos e pererecas.
Vale visitar o Maciço da Pedra Branca, o brejo e a restinga! Três tipos de vegetação quase no mesmo local, entre a montanha e o mar. É assim o Rio de Janeiro. Só falta preservar! E isto é uma ação de todos nós.
O Parque Estadual da Pedra Branca é uma unidade de conservação com cerca de 12.500 hectares de área coberta por vegetação típica da Mata Atlântica, como cedros, jacarandás, jequitibás e ipês, além de uma variada fauna, composta por jaguatiricas, preguiças-de-coleira, tamanduás-mirins, pacas, tatus e cotias. O maciço circunda os bairros de Guaratiba, Bangu, Realengo, Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Grumari e Campo Grande.
Com uma área de muito verde que forma um vale, é na reserva ambiental onde está localizado o ponto mais alto do município, o Pico da Pedra Branca, com 1.025 metros de altitude. Além do variado patrimônio natural, o parque possui construções de interesse cultural, como um antigo aqueduto, represas e ruínas de sedes de antigas fazendas.
O Parque é caracterizado também por vertentes rochosas, que dificultam a penetração da água da chuva. Isso faz com que o escoamento seja intenso, gerando um processo erosivo.
O maciço da Pedra Branca possui uma importante rede hidrográfica que contribui para o abastecimento de água da região ao seu redor, destacando-se as represas do Pau da Fome e do Camorim (século XIX), para capacitação de água da chuva (segunda foto). Há também a cachoeira do Camorim.
Dando continuidade ao trabalho de campo, saindo do maciço ocorreu uma parada na Avenida Ayrton Senna para observar o brejo. A Barra da Tijuca e Recreio são áreas com muita vegetação deste tipo, mas que com a grande especulação imobiliária, está acontecendo um processo de degradação por meio da formação de aterros. No brejo, o índice de umidade é alto e habitam principalmente répteis, insetos e peixes (em uma lagoa embaixo da vegetação).
A última parada foi na restinga da reserva do Recreio (foto mais acima).Algumas plantas da vegetação de restinga tem adaptações para lidar com uma alta carga de sal vinda da maré. Glândulas especializadas nas folhas excretam sal. As bromélias ali localizadas não são focos de mosquito da dengue porque o ecossistema se encarrega de eliminá-los com predadores como sapos e pererecas.
Vale visitar o Maciço da Pedra Branca, o brejo e a restinga! Três tipos de vegetação quase no mesmo local, entre a montanha e o mar. É assim o Rio de Janeiro. Só falta preservar! E isto é uma ação de todos nós.